Alibaba é hackeado; 1 bilhão de dados de clientes foram roubados

Alibaba é hackeado; 1 bilhão de dados de clientes foram roubados

O grupo Alibaba, o gigante chinês do e-commerce com sede em Hangzhou, foi a vítima mais recente de um ataque hacker. No entanto, as fontes indicam que desta vez o caso não está ligado a um ransomware, mas sim a um dos parceiros da companhia.

De início, vale ressaltar que o Alibaba atravessa momentos turbulentos na China, estando envolvido em processos regulatórios e multas milionárias por práticas consideradas monopolistas no país. Em meio a polêmica, um vazamento sugeriu que o grupo asiático teria sido vítima de um grande roubo de dados.

Bilhões de informações privadas de clientes teriam sido roubadas, ou seja, caso já tenha usado algum dos serviços do Alibaba, existe a possibilidade que seus dados estejam comprometidos. A lista de vazamento inclui nomes de usuário, números de telefone e outras informações confidenciais.

Fachada da empresa chinesa Alibaba
Grupo chinês Alibaba é a vítima mais recente dos cibercriminosos. Imagem: testing/Shutterstock

O site chinês ‘163.com’ foi o primeiro a notar o problema. Nesta quarta-feira (16), a informação também foi confirmada pelo portal de notícias Bloomberg. Conforme a publicação, o Taobao, outro site de compras de propriedade da Alibaba, teria sofrido o vazamento massivo de informações.

O que chama a atenção é que os dados foram roubados por um dos comerciantes afiliados a plataforma de vendas usando um software rastreador discretamente implementado na infraestrutura do Taobao. A ameça operou em segundo plano por vários meses antes que o grupo Alibaba finalmente a detectasse.

Por ora, o Tribunal Popular do Distrito de Suiyang condenou o desenvolvedor do rastreador e o comerciante pelo crime. Contudo, mais detalhes sobre o caso ainda não foram revelados. O que se sabe é que a pena prevista pelas autoridades foi de três anos de prisão. A boa notícia, é que as informações que vazaram não chegaram a ser compartilhadas com terceiros.

Via: FayerWayer, Bloomberg

Fonte: Segurança na Tecnologia

Maria Odete

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