Anitta é nomeada para o conselho de administração do Nubank
A cantora afirma que se interessou pelo projeto por conta da mudança de paradigma que as fintechs têm promovido para os desbancarizados
Depois de Warren Buffett, o Nubank anunciou, nesta segunda-feira (21), outro reforço de peso para sua turma: Anitta. E, segundo a marca, não se trata de uma mera parceria publicitária. A cantora passará a fazer parte do conselho de administração da fintech.
O acordo ocorre num momento em que o banco digital, que ultrapassou a marca de 40 milhões de clientes em 2021, avança com esforço prioritário nos mercados colombiano e mexicano. Não por acaso, são dois dos maiores redutos de fãs da artista fora do Brasil. Ou seja, a marca espera aproveitar a visão de mercado da artista, que possui experiência nos mercados em que a empresa quer crescer.
“Anitta tem profundo conhecimento do comportamento dos consumidores nesses mercados que tem explorado e tem muita experiência em estratégias de marketing vencedoras. Essas competências foram chave para a convidarmos para o conselho. Nenhum outro conselheiro possui essa experiência”, diz David Vélez, CEO e fundador da empresa.
A cantora, por sua vez, afirma que se interessou pelo projeto por conta da mudança de paradigma que as fintechs têm promovido para os desbancarizados.
“É muito chato e constrangedor não conseguir ter acesso a produtos financeiros. Muita gente na América Latina sempre viveu de emprego informal. Como essas pessoas vão ter histórico de crédito? Fiquei impressionada ao ver o trabalho do Nubank em fazer com que milhões de pessoas se sintam incluídas, podendo ter uma vida financeira melhor”, afirma a cantora.
Conselho
Além da Anitta, participam do conselho do Nubank Anita Sands, professora da universidade americana de Princeton e ex-diretora de operações do banco suíço UBS, e Jacqueline Reses, ex-presidente da fintech Square e atual presidente do Conselho Consultivo Econômico do FED, o banco central norte-americano.
Também se sentam à mesa Daniel Goldberg, ex-presidente do Morgan Stanley no Brasil e ex-Secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça; o colombiano Luis Alberto Moreno, ex-presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento); Doug Leone, Global Managing Partner e investidor da Sequoia Capital, membro do Conselho do Nubank desde 2016; e o próprio David Vélez, Chairman, CEO e fundador do Nubank.
O banco, que já superou os US$ 2 bilhões captados em oito anos de existência, tem ‘valuation’ de cerca de US$ 30 bilhões. Isso é mais que o Banco do Brasil e o BTG, por exemplo.
Fonte: CNN Brasil