Com país livre da covid, Nova Zelândia retoma rotina com abraços, festas e compras
A população da Nova Zelândia está feliz! O país está livre da pandemia de covid-19 que grande parte do mundo atravessa. Os neozelandeses enfim puderam voltar às ruas com abraços, compras e até passeios de mãos dadas.
“Hoje vi mais pessoas do que vi em meses. As pessoas estão comprando, jantando e passeando de mãos dadas”, disse Steve Price, morador da capital do país, Wellington.
“Acabei de me dar conta de que posso abraçar alguém hoje”, celebrou um empolgado usuário do Twitter com a hashtag #NZSemCovid.
As empresas e pequenos escritórios também retomaram às atividades. Ônibus e trens funcionaram normalmente no primeiro dia de desconfinamento, após mais de três meses do país adotar um sério lockdown para impedir a propagação do vírus.
O comércio ainda conta com gel e máscara disponíveis, mas o uso dos itens não é mais obrigatório.
Bares, casas de festa e restaurantes mais espaçosos também vão reabrir e prometem ficar lotados na próxima sexta, dia 12.
No momento, a Nova Zelândia mantém apenas o fechamento com acesso restrito e extramente rigoroso das suas fronteiras.
A Nova Zelândia declarou ao mundo estar livre de covid-19 no último dia 8, sendo um dos poucos países do planeta que podem se dar ao luxo de voltar à normalidade.
O grande sucesso responsável pelo país está livre do vírus foi a diferença nas políticas de saúde utilizadas pelos EUA e grande parte dos países europeus. Enquanto esses tentam conter o vírus, a Nova Zelândia optou por uma estratégia que eliminasse o mesmo do seu território, mesmo sem uma vacina.
Para isso, um isolamento social rígido foi imposto pra população, que contou com o bom senso dos próprios cidadãos. A maioria das empresas permaneceu fechada e ninguém podia sair de casa, com exceção dos trabalhadores essenciais.
Contudo, o modelo utilizado na Nova Zelândia foi facilitado pelo fato do país ser uma ilha e outras variantes. Ainda assim, o exemplo de isolamento social já se provou eficaz em outros países para, se não erradicar o vírus do território, ao menos para impedir que ele cresça e coloque em risco mais vidas.
Com informações Veja, Reuters e AP
Foto: Mark Baker / Associated Press
Fonte: A Soma de Todos os Afetos