Homem passa protetor solar em menino que vendia bala na praia sob sol escaldante
Essa a história sobre alguém que nos fez lembrar que não deveríamos achar normal ver o filho de alguém deixando de brincar e viver plenamente a sua infância para ajudar a colocar alimento dentro de casa. Ainda mais debaixo de um sol escaldante.
Quem vive em grandes centros urbanos já se acostumou a esbarrar com crianças que deixam de lado parte da infância para assumir responsabilidades de adultos. Eles estão nos semáforos lavando vidros de carro, nos pontos de ônibus vendendo balas, nas ruas de comércio oferecendo água, ou uma engraxada nos seus sapatos. Esse tipo de situação é tão comum que muitos já a naturalizam, como se as crianças trabalhando fossem parte da paisagem. Felizmente, vez ou outra, algo ou alguém nos faz lembrar que esse é um problema nosso também. Não deveríamos achar normal ver o filho de alguém deixando de brincar e viver plenamente a sua infância para ajudar a colocar alimento dentro de casa. Essa é a história sobre alguém que ajudou muitas pessoas a despertarem para esse problema e a entenderem o valor da empatia.
Tudo começou a partir de um post feito no twitter pela internauta @NathMarts. Ela registrou o momento em que um homem que aproveitava o dia na praia esbarra com um menino vendendo balinhas debaixo de um sol escaldante, com a pele toda queimada e sem proteção. Preocupado, o homem chama o menino e passa protetor solar nele.
“O moço chamou a criança tentando ajudar pra (ela) não se queimar mais do que já estava”, comentou Nath no post.
O registro comoveu muitas pessoas e rapidamente viralizou nas redes sociais, obtendo mais de 240 mil curtidas e 63 mil compartilhamentos em menos de 24 horas.
Muitos usuários de redes sociais elogiaram a empatia do homem. “Se colocar no lugar do nosso próximo é essencial. Imagina o quanto a pele do menino estava queimada debaixo daquele sol escaldante”, disse um usuário. “Essa atitude é daquelas de deixar o coração quentinho”, disse outro.
Confira o post:
Em seu post, Nath lamenta que uma criança esteja precisando trabalhar para se sustentar. “Eu não queria que ele estivesse vendendo balinha, queria que estivesse brincando como os outros (meninos) que também estavam (na praia)”, disse.
“Senti vontade de chorar de alegria, por saber que no meio de tanta gente ruim ainda existem pessoas que se preocupam com os outros”, finalizou.
Fonte: Psicologias do Brasil