Menina vence leucemia e conhece doador por videochamada

Menina vence leucemia e conhece doador por videochamada

Com apenas cinco anos de idade, Myllena Alves Alencar já venceu duas batalhas. A pequena teve duas leucemias diagnosticadas em um intervalo de dois anos, mas foi salva por um doador de medula óssea até então desconhecido.

Vinte meses após o transplante, realizado em outubro de 2018, Myllena pôde conhecer o doador, o funcionário público Andrei Antonelli, de 38 anos.

Foi no dia 9 de junho deste ano que o encontro aconteceu, por meio de uma videochamada realizada na internet.

Em entrevista ao G1, Daiane Faustino, mãe de Myllena, explica que o primeiro diagnóstico foi feito quando a menina tinha um ano e dois meses. O tratamento para a Leucemia Mieloide Aguda (LMA) durou seis meses até a cura aparente.

Porém, quando Myllena estava com três anos e meio, a doença voltou a se manifestar. A menina realizou os exames e foi diagnosticada com Leucemia Linfoide Aguda (LLA).

Com dois meses do diagnóstico, surgiu um doador compatível. Andrei foi o responsável pela doação.

Ao G1, o sorocabano conta que é doador de sangue desde os 18 anos e, aos 24, tornou-se doador de medula óssea.

No início de 2018, o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) entrou em contato com ele e informou sobre a compatibilidade da medula com um receptor. Foram feitos novos exames até que, no início de outubro do mesmo ano, ele fez a doação.

Já no final de 2019, Andrei retornou a Porto Alegre (RS), onde fez a primeira doação, para doar linfócitos para o receptor, como uma parte do tratamento.

Myllena recebeu a medula óssea e, desde então, recupera-se do procedimento.

A mãe da menina conta que o REDOME segue uma regra de que o doador só pode conhecer o receptor após 18 meses do transplante. Passado esse tempo, ela entrou em contato com a equipe dizendo que gostaria de conhecê-lo. Foi quando recebeu o contato de Andrei e os três fizeram uma chamada de vídeo.

A vontade de realizar o encontro presencial é compartilhada pelos três, que aguardam o fim da pandemia para isso.

Fonte: adaptado Observatório 3º Setor

Maria Odete

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