Solução barata: uma boa hidratação pode retardar o envelhecimento

Solução barata: uma boa hidratação pode retardar o envelhecimento

Ter um envelhecimento mais saudável é uma preocupação para grande parte dos brasileiros. Entre diversos tratamentos de alto custo, pesquisadores encontraram uma solução mais acessível e barata: beber água.

Um estudo dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, publicado na eBioMedicine, mostrou que adultos que ficam hidratados parecem viver por mais tempo e de forma mais saudável — tornam-se menos propensos a desenvolver doenças crônicas, como insuficiência cardíaca, diabetes e demência.

 ”Os resultados sugerem que uma hidratação adequada pode retardar o envelhecimento e prolongar uma vida livre de doenças”, disse a autora do estudo, Natalia Dmitrieva, em comunicado.

No total, a pesquisa contou com 11.255 adultos e se estendeu por um período de 30 anos. Os cientistas analisaram as ligações entre os níveis séricos de sódio (que aumentam quando há uma menor ingestão de líquido) de cada voluntário e diversos indicadores de saúde.

Eles também avaliaram as informações dadas pelos voluntários após cinco consultas médicas, duas delas quando eles estavam com 50 anos e as demais na faixa etária entre 70 e 90 anos.

Foram excluídas do estudo as pessoas que tinham doenças subjacentes, como obesidade, que poderiam afetar os níveis séricos de sódio.

Para entender a ligação da boa hidratação com o envelhecimento mais saudável, os autores revisaram 15 marcadores de saúde, entre eles a pressão arterial sistólica, colesterol e açúcar no sangue, que mostram como está o funcionamento do sistema cardiovascular, respiratório, metabólico, renal e imunológico.

O estudo também ajustou os resultados a diversos fatores, como idade, raça, tabagismo e hipertensão.

Os resultados demonstraram que adultos que mantiveram os níveis mais altos de sódio sérico (o comum é entre 137 mEq/L e 142 mEq/L) mostravam sinais de envelhecimento precoce.

Por exemplo, uma pessoa com nível de 142 mEq/L, considerado normal, teve uma possibilidade de 10% a 15% maior de não corresponder a sua idade cronológica e ser biologicamente mais velho.

Já aqueles que mantiveram as faixas em 144 mEq/L (acima do recomendado) tiveram a probabilidade aumentada para 50%, quando comparados aos que permaneceram no nível normal.

Não apenas isso, as taxas entre 144,5 mEq/L e 146 mEq/L foram associadas a um aumento de 21% do risco de morte prematura, também quando comparadas às médias normais.

Adultos com níveis acima de 142 mEq/L também enfrentaram um aumento de 64% no risco de desenvolver doenças crônicas, como insuficiência cardíaca, AVC (acidente vascular cerebral), fibrilação atrial, doença arterial periférica, doença pulmonar crônica, diabetes e demência. 

Apesar de o estudo não mostrar uma relação de causa e efeito direta, os pesquisadores esperam que outras pesquisas mostrem qual é a “hidratação ideal” para promover um envelhecimento saudável e uma vida mais longa em qualquer situação.

“O objetivo é garantir que os pacientes estejam ingerindo líquidos suficientes, enquanto se avaliam fatores como medicamentos, que podem levar à perda de líquidos”, diz Manfred Boehm, outro autor do estudo.

E acrescenta: “Os médicos também podem precisar adiar o plano de tratamento atual do paciente, [por exemplo] limitar a ingestão de líquidos para insuficiência cardíaca”.

Natalia ainda afirma que grande parte das pessoas pode e deve aumentar a ingestão de líquidos (com água, sucos ou frutas, por exemplo) de forma segura, para chegar aos níveis recomendados. Isso pode evitar problemas para os sistemas de saúde.

“Em nível global, isso [taxas acima do comum] pode ter um grande impacto”, alerta a autora do estudo.

Vale lembrar que a recomendação geral da OMS (Organização Mundial da Saúde) é que adultos saudáveis tomem, no mínimo, 2 litros de água por dia.

No entanto, um estudo publicado na revista Science mostrou que o consumo diário ideal varia e depende, por exemplo, de idade, tamanho, composição corporal, situação socioeconômica e características ambientais (latitude, altitude, temperatura e umidade do ar) de cada pessoa. Portanto, deve ser adaptado segundo a própria realidade.

Algumas condições de saúde podem ser extremamente dolorosas. Embora as dores sejam uma percepção individual, há um consenso entre médicos de quais costumam ser mais intensas. O NHS (Serviço Nacional de Saúde) do Reino Unido fez uma lista com as piores dores causadas por determinadas doenças. Veja nas próximas imagens quais são elas (não estão em ordem de intensidade):

Dor após cirurgiaDeterminadas cirurgias costumam ter um período pós-operatório em que o paciente tem que tomar medicamentos para dor. Isso ocorre porque há cortes e outros procedimentos que causam inflamação em tecidos e órgãos
Determinadas cirurgias costumam ter um período pós-operatório em que o paciente tem que tomar medicamentos para dor. Isso ocorre porque há cortes e outros procedimentos que causam inflamação em tecidos e órgãos
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Herpes-zósterDe acordo com o NHS, o herpes-zóster, também conhecido popularmente como cobreiro, é uma doença que causa erupção cutânea dolorosa, normalmente em um lado do corpo, na região do peito ou da barriga. É provocada pelo mesmo vírus da catapora, que fica adormecido no corpo
Herpes-zóster

De acordo com o NHS, o herpes-zóster, também conhecido popularmente como cobreiro, é uma doença que causa erupção cutânea dolorosa, normalmente em um lado do corpo, na região do peito ou da barriga. É provocada pelo mesmo vírus da catapora, que fica adormecido no corpo
Infarto

O infarto agudo do miocárdio é a obstrução de alguma artéria coronariana – por placas de gordura – que impede a chegada do sangue ao coração. Os sintomas são diversos, mas uma dor intensa no peito, como se houvesse uma pressão, é comumente relatada. Também podem surgir suor frio, dor que irradia para o braço esquerdo, enjoo, entre outros. Trata-se de uma emergência que requer atendimento médico o mais rápido possível
Quando o gel que fica entre as vértebras da coluna é empurrado para fora, o paciente tem a hérnia de disco, que causa dor intensa devido ao atrito entre os ossos. Os sintomas, segundo o NHS, incluem dor na região afetada (lombar ou cervical), dormência e formigamento nos ombros, costas, braços e mãos, dor no pescoço, problemas para dobrar ou endireitar as costas e fraqueza muscular

      Fonte:R7

      Maria Odete

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